domingo, 28 de março de 2010

IPOJUKE APRESENTA NOVOS TALENTOS - LULA VIÉGAS

A Ipojuke Records está só começando, mas já trazemos para o público em geral alguns talentos recém descobertos com trabalhos completamente autorais de qualidade e logo em breve estarão chegando ao público... depois escutem e tirem suas conclusões. 

Além do trabalho da The Bluz consolidado como uma das melhores bandas de blues rock do Brasil, temos produzido e acompanhado de perto os trabalhos de Mano Anjo, Glassbird ainda em estúdio e Lula Viégas já finalizado em estúdio, e já aproveitamos para falar um pouco mais sobre o trabalho dele.


Lula Viégas é um grande compositor e intérprete  pernambucano que acaba de gravar canções que trazem toda a essência da música regional do seu estado natal, porém com roupagem e arranjos únicos, um trabalho diferente e totalmente original quanto a concepção, e até com uma certa "pitada de tropicálismo".
Lula que é mais um talento vindo da pitoresca Rua Preta (Bairro São Francisco) e traz consigo a alegria e o carisma típicos de quem cresce naquele bairro,  com um jeito malandro e moleque, ao mesmo tempo singelo que transparece totalmente em seu disco, que, ora com temática urbana, ora ecológica, ora cheia de lirísmo, traduz o que nossa região tem de melhor nos últimos tempos tratando-se desse gênero que engloba vários elemente da música regional, o Forró.
O CD traz a produção de Joanatan Richard, que contou com uma equipe super competente e com  bastente "know how" no assunto.



















DNA FONOGRÁFICO
Voz: Lula Viégas 
Acordeon: Sandro Silva
Percussão: Sivaldo Kenbel
Baixo: Domingos Acioly
Guitarra e Violões: Joanatan Richard
Bateria: Bruno Felipe
Produção e direção: Joanatan Richard
Arranjos: Joanatan Richard e Lula Viégas
Gravação: Studio Fagner por Heverton Fagner
Mixagem: Martins Studio por João Martins, Lula Viégas e Joanatan Richard

ESCUTE:
http://www.myspace.com/lulaviegas



terça-feira, 9 de março de 2010

Gravando Hendrix gravando

Quem conhece a música de Jimi Hendrix tanto em LP quanto em CD sabe o quão maravilhosa é sonoridade despejada em nossos ouvidos e corações, e sabemos que os primeiros discos lançados por Jimi são fantásticos, mas eu particularmente gosto muito de algumas das últimas gravações feitas por ele no Olympic studios de Londres e no Electric Lady Studios em Nova York que na época era com o estúdio da Abbey Road um dos mais modernos e bem equipados do mundo.Muito dessa fase podemos conferir em alguns albuns póstumos que muitas vezes até passam despercebidos como "Cry of love", "War Heroes", que mostram novos caminhos na música de Hendrix, novos elementos musicais e tecnológicos.
Outro detalhe é que além da maravilhosa leitura feita por Eddie Kramer sobre os sons e a concepção da obra do guitarrista, o própio Jimi tinha uma maior influência e controle de como queria que seus discos soassem, como colocar cada efeito, cada passagem instrumental, cada overdub revolucionando assim o "padrão" que até então seguia-se dentro dos estúdios de gravação, razendo um maior controle do própio artista em sua obra.


















Por mais que tentamos analizar cada detalhe da obre de Jimi, acho que não tem muito o que explicar, o que é bom é bom, o que é um talento natural, e até por ser uma arte bastante subjetiva.